Existem divergências em relação à quantos escravos efetivamente trabalharam no replantio da Floresta e isso é explicável, uma vez que, naquela época o negro não era devidamente considerado nos registros históricos. Na medida do possível, e com o auxílio das fontes da época, a administração do Parque Nacional da Tijuca chegou a esse número de pessoas envolvidas na tarefa hercúlea de reflorestar o Maciço da Tijuca e as Paineiras, alguns cálculos indicam que cada escravo tenha plantado cerca de 100.000 mudas (!!!) ao longo de 10 anos.
Através dessa estátua, o Parque Nacional da Tijuca, a Cidade e o Estado do Rio de Janeiro presta uma homenagem póstuma àqueles homens e mulheres, que em aproximadamente dez anos semearam o tesouro incalculável que hoje conhecemos como a Floresta da Tijuca.
Um detalhe da estátua foi destruído por vândalos: nas mãos do escravo havia uma muda de planta feita de material similar à resina. Após a depredação dessa parte da estátua, frequentemente são colocadas bromélias verdadeiras nas mãos do escravo, dando uma beleza ainda maior ao conjunto da obra, superior ao que originalmente foi projetado.
Floresta da Tijuca - Uma Odisséia Carioca!
Veja também: Escada do Pico da Tijuca, Mirante Dona Marta, Mirante da Vista Chinesa, Monumento a Zumbi dos Palmares, Estátua de João Cândido, o Almirante Negro |
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Foto: Vinício Antônio Silva. Estátua do Escravo, Centro de Visitantes - Floresta da Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”
ESTÁCIO DE SÁ - 1565
Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.
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