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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Subúrbio? Subúrbio é a Vovozinha!

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Hoje, 16/12/2011, ao assistir o Jornal Nacional, ouvi os apresentadores Patrícia Poeta e William Bonner noticiarem um flagrante de crime no "subúrbio" do Rio de Janeiro, oh, pelo Amor de Deus... no século 21 apresentadores de telejornal se referirem aos bairros da Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro como "subúrbios" é de chorar...
Vejamos: Em sua origem, subúrbio significa sub urbe, ou seja, um local não mais considerável como rural, mas ainda não considerável como uma parte integral da cidade. Isso teve seu sentido aplicável ao Rio de Janeiro no século 19, infelizmente, a visão de subúrbios cariocas teima em sobreviver na mente de algumas pessoas, notavelmente da Zona Sul do Rio.
Usar esse termo pejorativo, a bem da verdade, em um telejornal de grande audiência é no mínimo um desrespeito e uma falta de conhecimento com as pessoas que vivem nesses locais.
Então, pelo bem de nossa informação, pelo menos isso... devo afirmar que não existem mais subúrbios na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro desde, pelo menos, a segunda metade do século 20... insistir nessa visão é demonstrar preconceito, desconhecimento e, sobretudo, desinformar.
Assim, vejamos como exemplo Madureira, bairro do Rio que concentra um comércio popular que rivaliza com o do Centro, atraindo pessoas de toda a capital e das cidades vizinhas; com duas escolas de samba conhecidas no Brasil inteiro e no resto do mundo: Portela e Império Serrano (foto acima), com um clube de futebol que ocasionalmente dá trabalho aos chamados "4 grandes" do Campeonato Carioca - erradamente chamado pela imprensa esportiva como "O Tricolor do Subúrbio"; duas estações de trens (de dois ramais diferentes, e é bom que se diga: existem milhares de cidades nesse país sem uma única estação...); com uma população flutuante, ou seja aquela parte da população que não mora, mas vai para Madureira para trabalhar, se divertir ou fazer compras, um bairro que, em épocas de festas, supera facilmente a população de diversas cidades brasileiras (inclusive capitais de estados); isso tudo sem falar no dinheiro circulante e na arrecadação de impostos, é claro...

Posto tudo isso, eu pergunto como um bairro com essas características pode ser considerado, por quem quer que seja, um SUBÚRBIO!!! Alguém me diga!

Esse mesmo raciocínio serve também para Bangu, Cascadura, Olaria, Bonsucesso, Méier, Campo Grande (esse último então é praticamente uma outra cidade dentro do Rio de Janeiro) e vários outros bairros que possuem populações superiores à de capitais, movimentam enormes quantias de dinheiro no comércio, indústria e serviços, e que, infelizmente, são anacronica e errôneamente classificados como "subúrbios" do Rio, por programas que, ironicamente, deveriam informar a população e não disseminar o erro.

Então...Vamos corrigir essa falha?

Veja mais aqui.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Vista da quadra da Império Serrano - Madureira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia reconhecido pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Parque Estadual da Pedra Branca - Zona Oeste do Rio de Janeiro

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Poucas pessoas sabem, mas, a Floresta da Tijuca não é a maior floresta urbana do mundo, também não é uma reserva de mata atlântica, conforme consta em diversas fontes de informação.
Conforme conta a História, durante o reflorestamento ordenado por D. Pedro II nas Paineiras e no Maciço da Tijuca, foram reintroduzidas diversas espécies vegetais brasileiras e de diversas outras partes do mundo, para compor o que hoje conhecemos como a Floresta da Tijuca.
O que muitos desconhecem na cidade do Rio de Janeiro é a existência de uma outra floresta urbana, original, embora bastante ameaçada, situada no Maciço da Pedra Branca, assim como o Maciço da Tijuca, um dos grandes conjuntos de montanhas existentes na cidade e que se extende por grande parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro, guardando trilhas e cachoeiras espetaculares e, infelizmente, quase desconhecidas.
O Parque Estadual da Pedra Branca, embora sem a mesma infraestrutura do Parque Nacional da Tijuca, apresenta áreas de lazer, anfiteatro, aqueduto (foto acima, clique aqui para ver outro aqueduto em Jacarepaguá), diversas trilhas, mas percebe-se que essa infraestrutura poderia e deveria ser melhorada em muito, pergunta-se quando as autoridades políticas de nosso Estado perceberão o valor do turismo e principalmente do ecoturismo em nossa cidade?

Veja também: Floresta da Tijuca, Gruta do Morcego, Setor A, Setor B, Setor C, Setor D

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Foto: Vinício Antônio Silva.
Aqueduto do Pau da Fome.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo)