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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Igreja de São Francisco Xavier - (Niterói)

Essa é a nossa CENTÉSIMA POSTAGEM!
A igreja foi concluída em 1696, no alto de uma colina no bairro de São Francisco e tem uma excelente vista panorâmica da Baía de Guanabara.

É um exemplo da arquitetura colonial jesuitíca, com fortes características rurais. Construída em alvenaria e cal, apresenta uma única torre com sino em sua fachada simples.

Nos fundos e na lateral esquerda (para quem está em frente à igreja) existem dois relógios de sol, com as iniciais da Companhia de Jesus. No interior da igreja há uma pia batismal feita por índios, com influências dos trabalhos em cerâmica realizados pelos índios tamoios.

Na subida da colina encontra-se um marco jesuítico de delimitação das terras, colocado ali dede 1730.

Todo o conjunto igreja, colina, marco delimitador é tombado pelo Patrimônio Histórico.

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Ver também: Museu de Arte Contemporânea (MAC - Niterói)

Foto: Vinício Antônio Silva. - Niterói. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Religioso e Histórico

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Coreto do Campo de Marte - (Realengo) -

O coreto se situa em uma àrea que, no passado, era destinada ao treinamento militar. Desde 1920 o Campo de Marte é mais conhecido como a "Praça do Canhão", devido à uma dessas peças de artilharia exposta perto dali.

O coreto (foto) foi construído na década de 50 do século 20, exatamente na frente da antiga Fábrica de Cartuchos de Realengo (atual Colégio Pedro II de Realengo), durante o mandato do prefeito Ângelo Mendes de Moraes, antigo aluno da Escola Militar de Realengo. A construção foi feita em granito cimentado.

Arredores: Colégio Pedro II - Unidade Realengo, Estação de Realengo, Praça do Canhão

Ver também: Fábrica Bangu, Fonte Wallace - Santa Cruz, Marco 6

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Foto: Vinício Antônio Silva. Coreto, Campo de Marte - Realengo. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Gruta do Morcego, Setor A - (Floresta da Tijuca)

| 2015: 450 Anos de Rio de Janeiro! | Confira Nosso Calendário de Eventos! | |

A Floresta da Tijuca, entre outras maravilhas, possui algumas grutas que podem representar uma experiência diferente aos visitantes. Dentre todas, certamente a mais impressionante delas é a Gruta do Morcego, um grande "salão" que se revela ao visitante que adentra por uma pequena abertura na rocha.

A Gruta do Morcego é reconhecida como a segunda maior gruta em gnaisse do Brasil, o que a faz receber, ocasionalmente, a visita de universitários dos cursos de Geologia e Geografia.

Desnecessário dizer que esse passeio é desaconselhável para pessoas que sofram de claustrofobia.

Existe, na parte superior da gruta, uma fenda que permite a renovação constante do ar que sai pela entrada da gruta bem mais frio do que quando entrou pelo teto. Essa mesma abertura permite em certos horários, a entrada da luz do sol (foto) como se fosse um holofote de teatro, nessas ocasiões a gruta fica ainda mais bonita. Durante o horário de Verão, essa conjuntura ocorre por volta de 13h30. É um fenômeno que vale a pena observar.

Alguns tipos de insetos, moluscos e aracnídeos vivem dentro da gruta, sendo facilmente observáveis com uma lanterna, mas morcego, esse só tem mesmo no nome da gruta.

Ver também: Escada do Pico da Tijuca, Mirante da Vista Chinesa, Negros 1

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Foto: Vinício Antônio Silva. Gruta do Morcego - Setor A, Floresta da Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Estação da Leopoldina, um descaso com a História - (Praça da Bandeira)

No estacionamento da Estação da Leopoldina encontra-se, exposto ao tempo, o antigo Trenzinho do Corcovado, assim como nas plataformas da antiga estação encontram-se vários trens de diferentes épocas apodrecendo sem nenhuma conservação.

Da Leopoldina partia, antigamente, o Trem de Prata, que ligava o Rio à São Paulo e hoje é apenas mais uma das carcaças que se deterioram nos antigos trilhos.

Ironicamente, das janelas do antigo Trenzinho do Corcovado, podemos ver ao longe, a estátua do Cristo e o Morro do Corcovado que tantas vezes aquele vagão subiu, fazendo a maravilha e a alegria de milhões de turistas do mundo inteiro.

A administração do Parque Nacional da Tijuca bem que poderia seguir o exemplo do Pão de Açúcar e expor, no alto do Corcovado, o vagão e a antiga máquina e, assim, ajudar a contar sua própria história. Certamente o velho trem merece ter um destino menos inglório.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Antigo Trenzinho do Corcovado - Estação Leopoldina, Praça da Bandeira. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Marcos Imperiais da Avenida Santa Cruz - Marco11 - (Santa Cruz)


O Marco 11 (foto), último da série dos chamados Marcos Imperiais, está localizado próximo ao encontro da Avenida Felipe Cardoso e a Avenida Isabel, em uma praça no centro de Santa Cruz.

Apesar de se encontrar com destaque maior que seus antecessores, a conservação e o repeito à esse monumento secular anda em baixa: vândalos e desocupados insistem em quebrar a construção que serve de pedestal ao marco e em emporcalhar o mesmo com as ilegíveis e famigeradas pichações. Quando chegará o dia em que nosso povo preservará o patrimônio material de nosa história?

Ver também: Caminho Imperial, também chamado de Estrada Real de Santa Cruz, Fonte Wallace, Marco 6, Marco 7

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Foto: Vinício Antônio Silva. Marco 11, Centro de Santa Cruz - Santa Cruz. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Marcos Imperiais da Avenida Santa Cruz - Marco 7 - (Senador Vasconcelos)

Dos Marcos Imperiais da antiga Estrada Real, hoje Avenida Santa Cruz, colocados em 1826 para indicar as distâncias percorridas na quilométrica estrada, apenas três permanecem em seus locais originais.

Em Senador Vasconcelos, está o Marco 7 (foto), que, mesmo estando à beira da avenida, resiste como um testemunho de um tempo há muito ido, quando por essa estrada passavam reis e imperadores.

Ver também: Caminho Imperial, também chamado de Estrada Real de Santa Cruz, Fonte Wallace, Marco 6, Marco 11

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Foto: Vinício Antônio Silva. Marco 7 - Senador Vasconcelos. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Bar Luiz - (Centro)

Na rua da Carioca nº 39 encontra-se um dos bares mais tradicionais e respeitados da cidade: o secular Bar Luiz (desde 1887), considerado um patrimônio da cidade.

O bar originalmente se chamava Adolph, nome que teve que ser alterado durante a Segunda Guerra Mundial, por motivos óbvios.

O chopp do Bar Luiz é tido e havido como um dos melhores do Centro. Políticos e, principalmente, artistas e intelectuais contribuíram para construir a fama positiva que o bar possui entre os cariocas.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Letreiro do Bar Luiz - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Museu Histórico Nacional - (Centro)

O Museu Histórico Nacional foi criado em 1922, por meio de um decreto do presidente Epitácio Pessoa, no ano do centenário da independência brasileira.

O museu ocupa um complexo de construções históricas na antiga Ponta do Calabouço, uma parte de nosso litoral que após sucessivos aterros, não existe mais. Tais construções históricas são: o Forte de Santiago (1567), cuja origem remete ao governador do Rio de Janeiro, Mem de Sá; a Casa do Trem (1762), nesse caso trem era referente às peças de artilharia ali existentes, e o Arsenal de Guerra (1764), esses dois últimos foram construídos para reforçar as defesas da cidade contra corsários e saqueadores que vinham atraídos pelo ouro de Minas Gerais.

O MHN tem o privilégio de abrigar o primeiro curso de museologia do Brasil e é o maior acervo abrigado pelo Ministério da Cultura.

Importantes exposições são montadas no espaço do MNH, como, por exemplo, a exposição sobre o Corpo Humano, que atraiu milhares de visitantes.

Veja Também: Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Caixa, Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, Clube Naval, Espaço Cultural Correios

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Foto: Vinício Antônio Silva. - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Praça dos Correios - (Centro)

A Praça dos Correios (foto) é um amplo espaço situado entre a Casa França-Brasil e o Espaço Cultural Correios, fazendo parte deste último centro cultural.

Frequentemente a Praça dos Correios toma parte de atividades conjuntas entre os dois espaços culturais que a delimitam, servindo como elo entre eles.

É comum a apresentação de grupos musicais, peças e outras atividades, mas, mesmo quando não há nenhuma apresentação ocorrendo é possível acessar a Praça pela lateral do Espaço Cultural do Correios, dali é possível observar a arquitetura lateral da Casa França-Brasil de um ângulo bem privilegiado.

Veja Também: Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Caixa, Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, Espaço Cultural Correios, Lonas Culturais

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Foto: Vinício Antônio Silva. Praça dos Correios, Espaço Cultural dos Correios - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Centro Cultural Light - (Centro)

O prédio do Centro Cultural Light, de 1911, foi garagem de bondes que tinham itinerário pelo Centro, também foi a sede da empresa de energia Light & Power e desde os anos 90 funciona como Centro Cultural.

O prédio foi construído nos moldes das edificações norte-americanas: com uma estrutura metálica para dar sustentação, essa iniciativa foi pioneira na cidade.

Em seu interior há um vasto espaço para apresentações musicais, exposições temporárias, além de uma exposição permanente sobre a eletricidade, que conta inclusive com uma epécie de caminhonete antiga elétrica, e em um prédio que já foi garagem de bondes há, não poderia deixar de ser, uma réplica de bonde (foto).

Veja Também: Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Caixa, Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, Espaço Cultural Correios, Lonas Culturais

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Foto: Vinício Antônio Silva. Réplica de Bonde, Centro Cultural Light - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Cultural

Corredor Cultural - (Centro)

O termo Corredor Cultural, hoje não muito empregado, era muito usado na década de 90, para designar a àrea próxima da esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Primeiro de Março, tradicional local de aglomeração de multidões, principalmente em época de eleições, manifestações religiosas e de protestos populares.

O Corredor Cultural é formado pelos Centros Culturais CCBB, Casa França-Brasil, Espaço Cultural Correios e pela Candelária.

Hoje, com a multiplicação de espaços culturais no Centro do Rio, essa deignação entrou em desuso, pois não há muito sentido em se falar de um Corredor Cultural no Centro, tamanhas são as opções oferecidas nos diversos espaços culturais da cidade.

Veja Também: Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Caixa, Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, Espaço Cultural Correios

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Foto: Vinício Antônio Silva. Chafariz da Candelária (FUNCIONANDO!), Centro Cultural Banco do Brasil (segundo plano) e Casa França-Brasil (ao fundo) - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Religioso, Histórico e Cultural

Quiosque do Século 19, Início do Século 20 - (Centro)

Perto da Igreja da Candelária existe uma réplica de quiosque, estabelecimento comercial muito comum no Centro do Rio, durante os séculos 19 e início do século 20.

Os quiosques na prática vendiam um pouco de tudo, mas a "especialidade" era mesmo os gêneros alimentícios. O povo se agrupava nesses locais, pois era ali que à cada manhã as notícias eram debatidas, antes das jornadas de trabalho começarem. Em um país com imensa população de analfabetos, em uma época em que o rádio não existia, as noticias (reais ou inventadas) eram divulgadas dessa forma.

No príncipio do século 20, o então prefeito do Distrito Federal (que nessa época era o Rio de Janeiro), Pereira Passos (1902-1906), empreendeu uma reforma urbana radical no Centro, visando modernizar a cidade, retirando-lhe do acanhamento colonial e mostrando-a ao mundo como uma metrópole "civilizada".

Nesse processo diversas moradias do Centro, igrejas seculares e o arruamento antigo foram devastados para a abertura da, então chamada Avenida Central, atual Rio Branco. A Avenida Central foi inspirada nos Boulevares franceses e ligava o porto do Rio à Zona Sul, no melhor estilo francês, no final da nova avenida foi colocado um obelisco. A influência francesa foi tão evidente que os prédios à serem construídos na Avenida Central, passaram por um concurso de fachadas, hoje poucos são os remanecentes dessa época: Biblioteca Nacional, Teatro Municipal e Museu Nacional de Belas Artes.

Os quiosques foram atacados pelo prefeito Passos por serem considerados lugares insalubres, onde doenças seriam transmitidas, também por serem considerados "deselegantes", em uma cidade que pretendia se mostrar próxima das européias.

Dessa forma os quiosques desapareceram do Centro do Rio, assim como incontáveis moradias humildes das diversas ruas rasgadas pela Avenida Central, essa população expulsa do Centro fortaleceu um movimento que havia começado anos antes: a ocupação desordenada dos morros, as conhecidas favelas.

Pereira Passos quis modernizar o Rio e colateralmente ampliou um problema social que entrou no século 21 sem perspectivas de ser resolvido. Dos quiosques do Centro só há essa réplica solitária nas proximidades da Candelária para contar sua história. Sairam os quiosques, permaneceram as favelas...

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Foto: Vinício Antônio Silva. Réplica de Quiosque Antigo - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Chafariz de Mestre Valentim, ou Chafariz da Pirâmide (Praça 15, Centro)

Obra de inigualável importância para o Rio de Janeiro do século 18, o Chafariz de Mestre Valentim, também conhecido como o Chafariz da Pirâmide, foi concluído em 1789 como parte integrante do novo porto do "Terreiro do Carmo", como era chamada naquela época a região da atual Praça 15. Apesar de servir à população daquela parte do Rio, o chafariz era sobretudo usado para abastecer os navios que ali aportavam.

Quando foi inaugurado, o Chafariz de Mestre Valentim situava-se próximo da orla da Baía de Guanabara, hoje dezenas de metros surgidos após uma sucessão de aterros ao longo da História, separam o chafariz das águas da Guanabara. Na década de 90, durante as obras para a construção do chamado "mergulhão da Praça 15", foram redescobertas as escadarias originais do Chafariz da Pirâmide, situados na área que constituía o antigo cais do Terreiro do Carmo.

A pirâmide colocada acima da obra era encimada por uma esfera armilar, o maior símbolo de Portugal, em 1842 ocorreu a substituição por uma Coroa Imperial. O chafariz foi construído com cantaria de blocos de gnaisse e apresenta alguns detalhes confeccionados em mármore de Lioz.

O porto do Rio de Janeiro era abastecido com as águas do Rio Carioca, o mesmo rio que abasteceu a cidade nos tempos de sua fundação. Para levar as águas do Rio Carioca até o porto do Terreiro do Carmo foram construídos quilômetros de canais e os imprescindíveis Arcos da Lapa, considerados desde então como "a maior obra feita no Brasil colonial".

O estilo arquitetônico usado por Mestre Valentim para construir o chafariz enquadra-se no chamado barroco tardio.

Arredores: Arco do Telles, Espaço Cultural da Marinha, Ladeira da Misericórdia, Museu Naval, Paço Imperial, Vídeos no You Tube

Ver Também: Monumento Estácio de Sá, Principais Obras de Mestre Valentim no Rio de Janeiro


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Foto: Vinício Antônio Silva. Chafariz da Pirâmide - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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domingo, 29 de janeiro de 2012

Festa de São Jorge - (Quintino Bocaiúva)


Primeira postagem a atingir mais de 100 visualizações.
A Igreja de São Jorge (foto), em Quintino Bocaiúva, tem uma das maiores e mais conceituadas festas em homenagem ao chamado Santo Guerreiro, rivalizando à que é realizada no Centro do Rio.

As ruas do bairro da Zona Norte ficam tomadas por multidões de fiéis, vindos de toda a cidade, para fazer parte da procissão que circula por alguns dos principais quarteirões. A praça do Coreto (um dos poucos que ainda existem no Rio), assim como a passarela da estação ferroviária ficam tomadas por centenas de fiéis vestindo, em sua maioria as cores de São Jorge: o vermelho e o branco.

As calçadas de Quintino, um bairro eminentemente residencial, ficam repletas de barracas vendendo todo o tipo de lembranças referentes à São Jorge. As missas são muito disputadas e entrar na Igreja é uma tarefa difícil, tamanha a multidão que tenta encontrar um lugar lá dentro.

O dia de São Jorge (23/04) é feriado no Rio há alguns anos, o que só contribui para aumentar, ainda mais, a tradicional festa que coloca o (quase sempre) discreto bairro de Quintino no centro das atenções de milhares de pessoas.

Quintino também é conhecido pela FAETEC, instituição estadual de ensino, que funciona nas antigas dependências da FUNABEM, entidade que visava ressocializar menores infratores e por ser o bairro de origem do responsável pela eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 1986.

Ver também: Igreja de Nossa Senhora do Loreto

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Foto: Vinício Antônio Silva. Igreja de São Jorge - Quintino Bocaiúva. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Cidade da Música - (Barra da Tijuca)


Às vezes eu fico me perguntando quando irá surgir um substituto ao uso do concreto armado. Uma outra coisa que me intriga é o uso do concreto como forma de se tentar criar "arte".

Passada a primeira década do século 21, com todo o avanço na pesquisa de materiais, com todo o apelo em se diminuir o uso de materiais não renováveis, o concreto está aí firme e forte na imaginação de projetistas que se imaginam também "artistas".

Bem próximo ao encontro da Avenida Ayrton Senna com a Avenida das Américas encontra-se a Cidade da Música, edificação inacabada que, mesmo se estivesse pronta, pareceria estar inacabada, tamanha é a, digamos, "ousadia" projetada em suas formas.

Iniciada no mandato do então prefeito César Maia, político extremamente discutível e controverso que esteve à frente da prefeitura carioca por alguns mandatos consecutivos, a Cidade da Música, que deveria ficar pronta no final de 2008, mas desde essa época segue em obras, que são aparentemente eternas. Para se ter uma idéia, o orçamento inicial de cerca de 80 milhões, já foi ultrapassado em várias vezes e, hoje, estima-se que já foi gasto no projeto (inacabado, eu repito) mais de 500 milhões de reais!

O prefeito Eduardo Paes, que em sua campanha prometeu passar a situação à limpo, aparentemente esqueceu do compromisso.

E assim segue a história de um elefante branco municipal que, se ficar pronto, provavelmente NUNCA retornará aos cofres da prefeitura do Rio de Janeiro a montanha de dinheiro enterrada naquela estranha "obra de arte". De forma alguma, ninguém até hoje foi responsabilizado por isso.

Passados mais de uma década de obras a Cidade da Música segue como um monumento ao desperdício de dinheiro público e um raro caso na arquitetura, de uma forma (bem disforme, por sinal) sem função nenhuma.

Ver também: Barra

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Foto: Vinício Antônio Silva. Cidade da Música - Barra da Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Parque da Catacumba - (Lagoa)

O Parque da Catacumba foi instalado na área onde antes existia a favela da Catacumba. A remoção da favela foi promovida pelo controverso Governador Carlos Lacerda e ocorreu durante a segunda metade dos anos 60 do século 20. A iniciativa permitiu que toda a área da favela removida fosse replantada com a vegetação original, dando origens ao atual Parque Municipal.

A principal característica do Parque da Catacumba são as diversas esculturas que estão localizadas ao longo das trilhas. Essas esculturas se apresentam em diversos estilos, de diferentes épocas e seu conjunto torna o Parque da Catacumba uma galeria de arte à céu aberto.

Apesar de pequeno, se comparado com outras áreas verdes do Rio, o Parque apresenta um belo mirante (o Mirante da Catacumba) acessível em uma trilha que dura cerca de 20 minutos de caminhada. A vista que se tem da Lagoa vale o pequeno esforço. Durante o trajeto, painéis contam a história do local desde a chegada dos portugueses aos dias atuais.

Outro atrativo do Parque é a tirolesa e o arvorismo, atividades que são exploradas por uma empresa particular.

Ver também: A Face do Imperador - Floresta da Tijuca, Lagoa Rodrigo de Freitas

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Lagoa Rodrigo de Freitas - (Lagoa)

A Lagoa Rodrigo de Freitas constitui, hoje, uma das principais áreas de lazer da Zona Sul do Rio. Envolvida por uma ciclovia de 7,5 km de extensão, é frequentada por ciclistas, corredores e caminhantes durante todo o dia.

Apesar de ter sido bastante agredida ao longo do tempo (foi aterrada, recebeu e recebe esgoto de ligações clandestinas, ocasionalmente passa por mortandade de peixes) a Lagoa Rodrigo de Freitas apresenta uma fauna que resiste e inclui, até mesmo, aparições de capivaras. Em alguns trechos foi replantada vegetação de manguezal, que está recuperando parcialmente a flora original do ecossistema da Lagoa.

Botafogo, Flamengo e Vasco da Gama posseum sedes náuticas próximas da Lagoa, para a prática do remo, esporte original desses clubes.

No período das festas de final de ano é montada na Lagoa a maior árvore de Natal flutuante do mundo (foto).

O Parque dos Patins é uma boa opção de lazer e possui alguns decks que oferecem excelentes paisagens da redondeza.

A Lagoa possui também uma improvável e provinciana Colônia de Pescadores, além de um espaço onde está exposto a história da ocupação da região e da luta pela conservação ambiental da Lagoa.

Ver também: Parque da Catacumba

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Foto: Vinício Antônio Silva. Árvore de Natal Flutuante da Lagoa - Lagoa. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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