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sábado, 7 de janeiro de 2012
Museu da República - (Catete)
O prédio onde hoje está situado o Museu da República foi construido entre os anos de 1858 e 1867, propriedade do fazendeiro e comerciante de café Antonio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo. Desde que foi construido, o imóvel tornou-se um símbolo do enorme poder político e principalmente econômico exercido pela aristocracia escravocrata baseada na cultura do café.
Diversos artistas europeus consagrados somaram esforços na concepção estética do palácio.
Após 20 anos do falecimento do Barão de Nova Friburgo e sua esposa, no ano de 1889, o prédio foi comprado pela Cia Grande Hotel Internacional e posteriormente foi adquirido pelo Governo Federal, para substituir o Palácio do Itamaraty e ser a nova sede da Presidência da República.
A nova função do Palácio do Catete como sede republicana, trouxe reformas nos jardins e a instalação de luz elétrica no prédio o que favoreceu a execução de importantes eventos no Palácio.
O prédio foi tombado, juntamente com os jardins, no ano de 1938 pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atualmente Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
É fato que o momento histórico que marcou de forma mais contundente o Palácio do Catete, foi o suicídio de Getúlio Vargas, ocorrido em 1954, impedindo de forma dramática uma crise política que acenava com a possibilidade de um golpe militar.
Desde que se tornou sede do poder executivo, pelo Palácio do Catete passaram 18 presidentes, sendo o último Juscelino Kubitschek, que efetuou a polêmica tranferência da Capital Federal para Brasília, ocorrida no dia 21 de Abril de 1950. O Palácio do Catete passou a ser Museu da República no dia 15 de Novembro de 1950.
Dividido em 3 andares a visita no museu mostra exposições de longa duração e outras temporárias.
Principais Dependências:
Térreo: Varanda, Salão Ministerial, Hall de Entrada e Hall da Escadaria.
No térreo se apresenta uma exposição permanente.
2º Andar: Salão Mourisco, Salão dos Banquetes, Salão Veneziano (ou Amarelo), Galeria dos Vitrais, Sala da Capela, Salão Pompeano, Salão Nobre e Salão Francês (ou Azul).
No 2º andar pode ser observado o mobiliário de época, esculturas, porcelanas, pinturas e lustres dos séculos 19 e 20.
3º andar:Quarto de Getúlio Vargas e Galeria da Clarabóia.
Aqui se priorizou a reconstituição do quarto de Getúlio Vargas, onde está exposto, inclusive, o pijama que Getúlio estaria vestindo ao se suicidar. Nas outras salas ficam expostos documentos, objetos e fotografias do acervo do Museu.
Jardins: Os jardins do Museu da República merecem, por si só, uma visita com olhar atento aos detalhes, seja nas diversas estátuas, seja nos laguinhos com patos, marrecos e gansos, seja na gruta artificial, ou no prédio da antiga “garage” do palácio.
Serviços: Arquivo Histórico, Biblioteca, Setor Educativo, Cursos, Cafeterias, Cinema, Livraria e Parque Infantil.
Acesso: A melhor forma de se chegar ao Museu da República é pelo Metrô, já que a estação Catete é praticamente em frente ao Museu.
Outros museus: Espaço Cultural da Marinha, Museu Aeroespacial, Museu de Arte Contemporânea (MAC - Niterói), Museu Nacional, Museu Naval
Veja também: Monumento a Estácio de Sá, Vídeos no You Tube
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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu da República - Catete. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”
ESTÁCIO DE SÁ - 1565
Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.
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