Museu Nacional da Quinta da Boa Vista - (São Cristóvão)

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Situado dentro da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, o Museu Nacional, antiga residência da Família Imperial, reúne a maior coleção científica da América Latina, apresentando, entre outros itens: fósseis, múmias e minerais que foram recolhidos ao longo do século 19, compondo um acervo variado que tem sua origem em diversas partes do Brasil e do mundo. Esse tipo de coleção foi muito comum no passado e era geralmente classificado como História Natural.

Hoje em dia o Museu Nacional é administrado pela UFRJ, que ali ministra cursos de pós-graduação em àreas como Antropologia, Geologia e Paleontologia.

O Prédio onde hoje está o Museu Nacional, testemunhou eventos importantes da história brasileira ao longo do século 19: foi residência da Família Real entre 1808 e 1821, da Família Imperial de 1822 até 1889, foi palco da primeira Assembléia Constituinte Republicana entre os anos de 1889 e 1891 e a partir de 1892 é a sede do Museu.

Um detalhe curioso é que à frente do Museu encontra-se enterrada uma cápsula do tempo, contendo um documento importante para a cultura no Brasil, e que deverá ser desenterrada em 2022. Quem viver verá do que se trata!

Veja Também: Museu de Arte Moderna - (MAC Niterói), Museu Naval, Paço Imperial

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu Nacional com estátua de D. Pedro II à frente - Quinta da Boa Vista. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural

Parque Lage - (Jardim Botânico)

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O Parque Lage, àrea verde na Zona Sul do Rio, bem próximo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, passou um longo período de total abandono, se revela hoje como uma boa opção de contato com a natureza.

O prédio em estilo eclético, foi a residência da família Lage. E ali funciona hoje, a Escola de Artes Visuais (EAV), que oferece cursos de pintura e técnicas afins. O vasto terreno passou a ser administrado pela prefeitura da cidade desde 1976, mas a boa conservação do Parque como um todo só se deu bem mais recentemente.

Nos jardins do Parque Lage há lagos e rios, parque com brinquedos infantis, um aquário feito em argamassa com várias espécies de peixes e a réplica de uma torre medieval no meio da mata (foto), também é dos jardins do Parque Lage que se inicia uma trilha (muito pesada, é bom que se diga) para o alto do Corcovado.

Veja também: Floresta da Tijuca, Jardim Botânico, Parque Estadual da Pedra Branca, Vídeos no You Tube

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Foto: Vinício Antônio Silva. Torre Medieval - Parque Lage. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo) e Cultural

Barra - (Barra da Tijuca)

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A Barra da Tijuca é o bairro que possui a primazia de ter a maior praia do Rio de Janeiro, com cerca de 18 km de orla.

Dos bairros litorâneos cariocas, a Barra (juntamente com o Recreio dos Bandeirantes) teve sua urbanização bem mais recentemente do que os bairros da Zona Sul do Rio. Isso por si só, garantiu um processo de ocupação muito diferente do existente na Zona Sul, com a presença maciça de grandes condomínios residenciais com excelente infraestrutura de comércio e serviços (muitos deles são praticamente minicidades) e uma variedade de shopping centers sem igual em nenhum outro bairro carioca. Ao mesmo tempo, o Largo da Barra, a parte mais antiga do bairro, ainda continua com um certo jeito de bairro pacato da Zona Oeste. O mesmo fenômeno acontece na praia, que, por suas dimensões consideráveis, apresenta trechos que são frequentados preferencialmente por grupos específicos como surfistas, famílias, kite surfistas etc.

Durante o Carnaval, a Banda da Barra desfila na orla, e um de seus símbolos é um ícone do Rio, mas que, ironicamente, nunca chegou a circular (de verdade) nas ruas da Barra: o bondinho (foto). De qualquer forma é bem diferente ver a réplica do bonde da Banda da Barra parado bem de frente ao mar.

Ver também: Cidade da Música

Sobre bondes ver também: Arcos da Lapa, Vila Militar.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Bonde da Banda da Barra - Barra da Tijuca. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.

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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Praia

Vila Militar - (Vila Militar)

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A Vila Militar é um conjunto de quartéis do Exército situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, entre os bairros de Deodoro e Magalhães Bastos. Sua principal via é a Avenida Duque de Caxias, que originalmente era em pista dupla, hoje
uma de suas pistas serve como ciclovia e pista de caminhada e corrida, não só para os militares, mas para a população em geral.

As origens da Vila Militar remontam ao início do século 20. Uma de suas características mais marcantes é a arquitetura apresentada por muitos de seus quartéis e das casas de oficiais, dois castelos se sobressaem na paisagem, um está plataforma da estação da Villa Militar e o outro no Batalhão Escola de Comunicações.

O conjunto de quartéis da Vila Militar contitui o maior agrupamento de organizações militares do Exército em todo o Brasil, estima-se que haja um efetivo de aproximadamente 60.000 militares na Vila.

A existência de instalações esportivas de boa qualidade, principalmente nos esportes eqüestres, tornaram a Vila Militar uma das sedes dos Jogos Panamericanos de 2009 e a principal sede dos Jogos Mundiais Militares de 2011.

Próximo à estação de trem existe uma grande praça com um simpático coreto (um dos poucos que restam no Rio), essa praça durante os Jogos Militares foi um local de integração entre as diversas delegações ali presentes.

Para quem gosta de história e curiosidades, há em exposição (como se fosse um monumento) um bonde original, do principio do século 20, no canteiro entre as duas pistas. Pouca gente sabe, mas os bondes chegaram até a Zona Oeste do Rio e esse bondinho da Vila Militar (foto) atesta esse fato. Outro testemunho dos bondes da Zona Oeste é a antiga garagem de bondes da Estrada do Mato Alto, em Campo Grande, mas isso já é uma outra história.

Arquitetura e artefatos militares ver também: Espaço Cultural da Marinha, Ilha Fiscal, Museu Naval

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Foto: Vinício Antônio Silva. Bonde antigo da Zona Oeste - Vila Militar.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico, Arquitetura e Artefatos Militares

Jardim Botânico - (Jardim Botânico)

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O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi inaugurado por D.João VI em 13 de Junho de 1808, constitui hoje uma das grandes àreas verdes e de lazer da cidade, além disso é considerado como um dos mais importantes do mundo.

Em seu interior se encontram mais de 8.000 espécies diferentes de vegetais, sendo considerado um Museu Vivo. Além disso possui diversas intervenções para torna-lo ainda mais agradável, como chafarizes, estátuas e fontes

Setores Importantes do Jardim Botânico:

Jardim Sensorial: Destinado à inclusão das pessoas especiais, é orientado para fornecer sensações táteis, olfativas e auditivas.

Cactário e Bromeliário: Reúnem dezenas de exemplares diferentes dessas plantas, com espécies nativas do Brasil e do exterior.

Orquidário: Apresenta 2 exposições anuais, com vendas de orquídeas, foi adotado por um reconhecido designer de jóias do Rio.

Veja também:

Floresta da Tijuca, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Lage

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Foto: Vinício Antônio Silva. Aléia das Palmeiras Imperiais - Jardim Botânico.
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Vinício Antônio Silva é guia reconhecido pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Ecológico (Ecoturismo)

Arcos da Lapa - (Centro)

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Os Arcos da Lapa foram originalmente construídos para abastecer o Centro do Rio de Janeiro com agua. A obra é considerada a mais importante que foi feita no Brasil em todo o século 18. Construído entre os anos de 1744 e 1750, em estilo romano com 42 arcadas duplas, trazia água da Serra da Carioca para um chafariz que existia no atual Largo da Carioca.

Atualmente é usado como parte do trajeto do bonde de Santa Teresa (temporariamente suspenso) e faz parte do cenário de efervescência cultural da Lapa, além de ser um dos símbolos inegáveis da identidade carioca.

Veja também outros aquedutos da cidade: Aqueduto da Colônia Juliano Moreira, Aqueduto da Pedra Branca
Outros bondes: Barra da Tijuca, Vila Militar

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Foto: Vinício Antônio Silva. Arcos da Lapa à Noite - Lapa. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural

Paço Imperial - (Centro)

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Situado no histórico terreno na Praça XV, o Paço Imperial foi erguido em 1743, originariamente foi a casa dos Vice-Reis do Brasil, após a chegada da Corte de D. João VI, o Paço Imperial foi respectivamente a sede do Reinado e do Império. Por ocasião da proclamação da República, tornou-se a sede dos Correios.

Foi de uma das janelas do Paço, que D. Pedro I fez a célebre declaração do "Fico".

Após diversas reformas o Paço Imperial funciona hoje como um importante Centro Cultural da cidade, com amplo espaço para exposições, além de restaurante, livraria e cafeteria.

Veja também nos arredores: Espaço Cultural da Marinha, Ilha Fiscal, Museu Naval,

E também: Casa França-Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Caixa, Espaço Cultural do Correios, Museu Aeroespacial, Museu Nacional, Palácio Guanabara

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Foto: Vinício Antônio Silva. Paço Imperial - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Espaço Cultural da Marinha - (Centro)

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Na Praça XV, entre a Estação das Barcas e o 1º Distrito Naval (conglomerado de quartéis da Marinha próximo à Praça Mauá), encontra-se o Espaço Cultural da Marinha, um espaço com variadas possibilidades de se conhecer um pouco da história e dos equipamentos navais brasileiros.

No amplo edifício, que no passado pertenceu ao Lloyd Brasileiro, encontra-se a Galeota de D. João VI, que impressiona pelo tamanho. Movida a remo, era usada em passeios e solenidades da Família Real na Baía de Guanabara.

Na parte externa encontram-se abertos para visitação um navio, um submarino (não indicado para claustrofóbicos), um helicóptero e (o melhor de todos) uma réplica (em escala real) de caravela (foto) da época dos Descobrimentos. Todos esses meios de transportes navais merecem uma visita, mas a caravela é uma aula de História. Alguns manequins vestidos com roupas de época fornecem uma noção de como eram as condições de vida dentro da embarcação. Há paineis que explicam as etapas da expansão marítimaa que as caravelas possibilitaram à Europa.

O Rebocador Laurindo Pitta, a mais antiga embarcação da Armada ainda em funcionamento, realiza passeios pela Baía da Guanabara.

Observar o Espaço Cultural da Marinha de determinados ângulos é como viajar pelo tempo e testemunhar uma caravela do século 16 ao lado de um submarino
da 2ª guerra é uma experiência que só aqui é possível.

Por tudo isso o Espaço Cultural da Marinha, constitui uma excelente opção de passeio para pessoas de todas as idades.

Veja também: Museu da República, Museu de Arte Contemporânea - (MAC Niterói), Museu Naval, Ilha Fiscal, Paço Imperial, Vila Militar

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Foto: Vinício Antônio Silva. Caravela do Descobrimento - Espaço Cultural da Marinha - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico, Cultural Arquitetura e Artefatos Militares

Ilha Fiscal - (Centro)

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Muitas fontes afirmam que a Catedral Presbiteriana, é a única construção em estilo Neogótico no Centro do Rio de Janeiro, isso parcialmente é verdadeiro se desconsiderarmos a Ilha Fiscal, que atualmente é ligada ao continente por uma ponte. O castelo neogótico cujas formas podem ser apreciadas ainda na Praça XV, no Espaço Cultural da Marinha ou ao se pegar uma barca para Niterói, é bastante conhecido por ter sido o palco do último baile promovido pela Família Imperial no Brasil, alguns dias antes da proclamação da República.

No passado a sua visitação era proibida, por sediar um quartel da Marinha, hoje porém, é possível visitar a Ilha Fiscal de barco (Rebocador Laurindo Pitta, a mais antiga embarcação em funcionamento da Marinha Brasileira) ou de ônibus. Em ambos os casos a partida se dá no Espaço Cultural da Marinha.

Na Ilha Fiscal guias contam a história do último baile do Império e pode ser observada o incrível trabalho realizado nas pedras que compõem a estrutura do edifício, especialmente na escadaria. Vale a pena observar os vitrais e o trabalho em marchetaria executado no assoalho.

Veja também Museu de Arte Contemporânea - (MAC Niterói), Museu Naval, Paço Imperial

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Foto: Vinício Antônio Silva. Detalhe do Castelo da Ilha Fiscal - Centro. Rio de Janeiro: Capital Cultural Brasileira.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural

Museu Naval - (Centro)

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Mantido pela Marinha do Brasil e instalado em um prédio centenário no Centro do Rio, o Museu Naval, apresenta uma exposição permanente (O Poder Naval na formação do Brasil) onde são mostrados fatos relacionados com a atuação da Marinha, ao longo do tempo, na defesa do Brasil e na pesquisa oceanográfica.

Após uma reformulação dos itens expostos, o salão central do Museu Naval passou a apresentar um móbile pendurado no teto com várias gaivotas que circulam sobre a cabeça dos visitantes, causando um efeito interessante, já no chão é possível ver, através de vidros, minas marítimas, torpedos e outros aparatos usados por navios de guerra.

Para quem gosta de história é uma boa opção, pois há muitos textos relatando diferentes períodos históricos.

Outra sala que poderá agradar, é a das réplicas em escala de navios, atuais e do passado, que ocupam um mezanino o destaque é a réplica do navio "Cisne Branco" que apresenta grande riqueza de detalhes.

Por fim há a importância da Marinha na vigilância da região do pré sal brasileiro, uma região maior que a Floresta Amazônica.

Uma curiosidade: é possível pegar em uma bola de canhão e verificar, literalmente, o peso da mesma. Não é nada leve!

Veja também Museu de Arte Contemporânea - (MAC Niterói), Ilha Fiscal e Espaço Cultural da Marinha.

Rua D. Manoel, 15, Centro.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Museu Naval - Centro.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico, Cultural e Artefatos Militares

Os 4 Grandes do Rio (Clubes de Futebol)

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O Rio de Janeiro pode não ser mais a maior cidade do Brasil, mas é a única que possui 4 clubes de grande porte, todos com títulos de Campeões Brasileiros e com torcedores apaixonados em todos os estados brasileiros e em vários países do mundo.

Nenhuma outra cidade pode afirmar isso, mesmo São Paulo possui apenas 3 Grandes, uma vez que o Santos tem sede em outra praça.

Estádios: O Maracanã (de administração estadual), maior estádio brasileiro é o principal palco de decisões, algumas históricas, de campeonatos estaduais, brasileiros e Copas do Brasil.

O Engenhão (estádio da prefeitura atualmente administrado pelo Botafogo) tem se destacado recentemente como um grande palco alternativo ao Maracanã.

São Januário (administrado integralmente pelo Vasco) é o terceiro maior estádio da cidade e o Caldeirão Cruzmaltino, há expectativas de expansão para breve. Já Fluminense e Flamengo não possuem estádios e quando necessário levam seus jogos para Volta Redonda ou Macaé.

Origens: Instituições centenárias, os grandes clubes do Rio (exceto o Fluminense, que já nasceu como clube de futebol) tiveram sua origem como equipes de remo, o esporte da moda no final século 19, depois, já no século 20 adotaram o futebol e a partir desse momento se tornaram parte integrante da vida de milhões de pessoas.

Com origens na Zona Sul da cidade, Botafogo, Flamengo e Fluminense tratavam o esporte como uma prática restrita apenas aos altos escalões da sociedade, excluindo, portanto, os pobres, negros, mulatos e nordestinos do seu meio. Único dos grandes a ter sede na Zona Norte da cidade, o Vasco era (e ainda é) o clube que abria a porta para esses segmentos da sociedade que eram rejeitados pelos outros. Por essa prática pagou um preço alto, ainda na década de 20, ao preferir não participar do Campeonato Estadual à ter que desistir de seus jogadores negros, mulatos, pobres e nordestinos; após sofrer pressão formal pela associação que organizava o campeonato, na época, composta pelos outros 3 grandes clubes do Rio e ainda por América e Bangu.

O Vasco desde cedo demonstrou sua independência e coerência com a determinação de manter seus jogadores a qualquer custo, através do documento hoje conhecido por A Resposta Histórica, onde deixou claro que preferia não disputar um campeonato à ter que se desfazer de seus jogadores.

Qual outro clube do mundo teria um exemplo similar a esse para contar às gerações posteriores?

O verdadeiro clube do povo, nesse país, chama-se Clube de Regatas Vasco da Gama.

Durante a ditadura militar, criou-se o Campeonato Brasileiro e posteriormente um fenômeno de clube de massa, mas não devemos esquecer que, no passado, esse fenômeno de massa não queria ver nem de longe o povo que hoje o admira. É uma pena que nossa população conheça tão mal sua própria história.

Veja também: Estádio Maracanã, Estádio São Januário, uma Odisséia Carioca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Praia de Copacabana - Barraca com Bandeiras dos Clubes do Rio de Janeiro.
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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico, Esportivo e Cultural

Ainda Sobre Subúrbios - (Zona Oeste e Zona Norte do Rio de Janeiro)

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Ainda sobre a existência, ou não, de subúrbios na cidade do Rio de Janeiro, vejamos alguns dados meramente populacionais de alguns bairros da Zona Oeste da Cidade.

Aos sábados circula no Jornal Extra o encarte que é centrado nas notícias da Zona Oeste e das cidades de Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba e Seropédica. Ironicamente, o Jornal Extra pertence ao grupo empresarial das organizações Globo, cujos telejornais frequentemente se referem às Zonas Oeste e Norte da cidade como "subúrbios".

Mas, vamos ao que interesa: na segunda página do encarte, existe um mapinha com as populações de cada bairro carioca e das cidades onde há a circulação do referido caderno. Vejamos alguns dados para realizarmos uma comparação populacional de alguns "subúrbios" da Zona Oeste com as cidades em questão.

Campo Grande, a maior população da região em análise (e de todos os bairros do Rio) possui, segundo as informações do mapa o notável e nada desprezível número de 297.494 habitantes, só para efeitos de comparação, Angra dos Reis, maior população entre as cidades atentidas pelo encarte Oeste do Extra possui 169.270 habitantes, observe a situação paradoxal: Campo Grande com quase 300.000 habitantes, é considerado um bairro suburbano, mas Angra é normalmente aceita como uma cidade! Não estou aqui desmerecendo Angra, cidade que aliás gosto muito e falarei dela em breve nesse espaço, o que estou argumentando é a falta de critério em se chamar de "subúrbios do Rio" bairros que são muito maiores que cidades!

Prosseguindo, porém sem escrever muito, para não ser chato, segue uma lista com mais cinco bairros e o restante das cidades atentidas pela circulação do Oeste:

Bairros:
Bangu: 244.518 habitantes.
Santa Cruz: 191.836 habitantes.
Realengo: 176.277 habitantes.
Senador Camará: 111.231 habitantes.
Guaratiba: 87.132 habitantes.

Cidades:
Itaguaí: 109.163 habitantes.
Mangaratiba: 36.311 habitantes.
Seropédica: 78.183 habitantes.
É facilmente perceptível a diferença populacional.

É bom que os políticos olhem para esses bairros com o respeito e a importância que eles merecem, quem mora no Rio sabe: frequentemente as eleições de prefeito e governador são decididas pelos votos da Zona Oeste.

Mesmo os bairros menos densamente habitados da Zona Oeste, não podem nunca ser considerados subúrbios, pois as atividades econômicas predominantes ali são em sua quase totalidade atividades URBANAS.

E, como um último argumento para se abandonar de vez a idéia de subúrbio: é bom perceber (por bem ou por mal) que a cidade do Rio de Janeiro só pode crescer atualmente para uma parte do seu território. Você consegue adivinhar qual?

Veja também: Fábrica Bangu, Mais Sobre Subúrbios

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Foto: Vinício Antônio Silva. Chafariz no Centro de Campo Grande.
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Theatro Municipal - (Centro)

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Não há nenhum erro de digitação! É assim que está na fachada do mais importante palco da cidade, do estado e do Brasil.

É um dos edifícios pioneiros da antiga Avenida Central, a atual Avenida Rio Branco. O Luxuoso Theatro Municipal foi baseado no Teatro de Opéra Charles Garnier, em Paris. Nas suas paredes estão diversos afrescos de D'Angelo Visconti, no seu palco se apresentaram em diversas épocas estrelas nacionais e internacionais.

Recentemnte o Teatro Municipal (certo, vamos escrever com a grafia atual!) cedeu gratuitamente o seu espaço para que o público pudesse observar de perto a magistral obra de Portinari Guerra e Paz, por ocasião do retorno dessas obras ao Brasil para passarem por restaurações. Originariamente os dois quadros monumentais ficam em Nova York, foram um presente do Brasil para a sede da ONU. O Palco do Municipal é o único espaço na cidade que comportava as duas obras gigantescas, Essa foi a oportunidade para milhares de pessoas conhecerem e admirarem a suntuosidade do teatro.

No subsolo do está o restaurante Assirius, cuja decoração lembra um templo antigo.

Duas curiosidades: apesar do nome, o Teatro Municipal é administrado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e é o único prédio remanescente da antiga Avenida Central cuja fachada pode ser fotografada sem nenhum problema, pois, não há árvores em sua frente.

Veja Também: Biblioteca Nacional, Clube Naval, Museu Nacional de Belas Artes, Museu Naval

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Foto: Vinício Antônio Silva. Teatro Municipal - Centro.
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Biblioteca Nacional - (Centro)

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No Centro do Rio, em frente a Cinelândia, encontra-se um dos maiores tesouros culturais de nosso país: a Biblioteca Nacional, um dos últimos prédios originais da antiga Avenida Central, atual Avenida Rio Branco.

A Biblioteca Nacional, herdeira da biblioteca trazida por D. João VI, quando fugiu para o Brasil, é hoje a maior biblioteca do país, do Hemisfério Sul e a oitava maior do mundo. Algumas estimativas apontam para um número superior à 8 milhões de itens no acervo. Alguns desses exemplares tornam a Biblioteca Nacional detentora de um tesouro cultural de valor incalculável.

Aberta para visitações, consultas e pesquisas, oferece serviços consulta à diversas coleções de periódicos, acesso à microfilmes, revistas e livros, além disto, há visitas guiadas para grupos nas dependências restritas do prédio, inclusive às estantes (gigantescas) onde os livros são guardados. Vale a visita.

Juntamente com o Teatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e o Clube Naval, o edifício da Biblioteca Nacional é original do concurso de fachadas que foi realizado para a inauguração da Avenida Central, no começo do século 20, mas isso já é história para uma outra ocasião!

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Foto: Vinício Antônio Silva. Biblioteca Nacional (vista do alto) - Centro.
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Aqueduto da Colônia Juliano Moreira - (Jacarepaguá)

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Muitas pessoas conhecem, admiram e exigem a preservação dos Arcos da Lapa, antigo aqueduto que abastecia o Centro do Rio de Janeiro no século 19, divulgado, com toda a justiça, como uma das grandes atrações turísticas da cidade.

O que poucos conhecem e (o que é pior) não procuram preservar é o Aqueduto da Colônia Juliano Moreira (foto), antiga instituição de tratamento às pessoas com problemas psiquiátricos que existia em Jacarepaguá, um patrimônio secular seriamente ameaçado e que não recebe a menor atenção de nossas autoridades governamentais, sejam municipais, estaduais ou federais.

Em estilo romano, porém com arcadas simples, diferentemente dos Arcos da Lapa, que apresentam arcadas duplas, o Aqueduto da Colônia, que segundo consta, além de não receber nenhum tipo de conservação, já perdeu alguns de seus arcos para construções irregulares e sofre com infiltrações e invasão de plantas em suas estruturas.

Até quando permanecerá esse descaso a um patrimônio secular de real importância: esse nosso outro aqueduto?

Veja também: Aqueduto da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Aqueduto da Colônia Juliano Moreira - Jacarepaguá.
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Parque Nacional da Tijuca - Setor D (Diversos Bairros do Rio)

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O Setor D da Floresta da Tijuca (Pretos Forros e Covanca) é o mais novo a integrar a àrea do PNT e é também o menos adaptado para a visitação. Na realidade, a infraestrutura para visitas é inexistente e, por isso, não é possível (ainda) a entrada do público em geral no Setor D.

Essa região é problemática devido a invasão de favelas na àrea do parque. É um desafio a ser resolvido, ou pelo menos controlado.

No mais resta aos praticantes do ecoturismo aguardar ansiosamente a abertura desse setor que promete novas trilhas, paisagens, histórias e natureza para a crescente legião dos amantes de esportes de contato com a natureza.

Veja também: Estação Leopoldina, Setor A, Setor B, Setor C, Parque Estadual da Pedra Branca

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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

ESTÁCIO DE SÁ - 1565

Vinício Antônio Silva é guia reconhecido pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo) e Histórico

Parque Nacional da Tijuca - Setor C (Diversos Bairros do Rio)

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O Setor C do PNT é o que abrange o misterioso conjunto formado pela Pedra da Gávea e Pedra Bonita. Entre lendas e explicações científicas (ambas nem sempre convincentes), o fato é que existem determinados ângulos em que há contornos que lembram rostos humanos na rocha. A melhor posição para se ver o chamado "gigante adormecido" é do bairro do Itanhangá (foto), onde a Pedra da Gávea apresenta o perfil de um homem deitado. Como se isso não fosse suficiente, no que seria o "nariz" desse perfil deitado há uma "esfinge", ou a "Face do Imperador", como também é chamada (em razão de sua semelhança com o rosto de D. Pedro II). O melhor ângulo dessa esfinge é do alto da Pedra Bonita, onde a visão é frontal, mas na trilha para a subida da Pedra da Gávea, há um trecho em que a observação é perfeita (e as fotos também), antes da Carrasqueira, trecho de lances de "escalaminhada" na rocha.

As lendas falam de portais dimensionais e escritas supostamente fenícias na rocha, que segundo consta é o maior rochedo a beira-mar no mundo, do alto de seus mais de 800 metros de altitude, podem ser vistos a Barra da Tijuca (à esquerda) e São Conrado (à direita) e se sentir um privilegiado por estar ali, naquele momento. É preciso estar preparado, a caminhada é pesada, mas chegar lá, vale muito a pena.

Já a Pedra Bonita é de acesso mais rápido e fácil e a paisagem é muito agradável, principalmente, pela já citada vista da Esfinge: é sentar na pedra observar e imaginar como aquele rosto se formou... A Geologia apresenta a teoria das diferenças litológicas, ou seja, a diferença da resistência aos processos de erosão que ocorre entre as rochas que compõem a face do Imperador, de forma que a erosão que ocorre entre duas camadas diferentes de rocha daria origem aos "olhos" da esfinge, há quem não aceite bem essa explicação...

De qualquer forma, luzes estranhas são vistas de noite rondando a Pedra da Gávea e, dizem, a face do Imperador "olha" exatamente para o Norte Magnético da Terra.

Mistérios...

O que não tem mistério é que da Pedra Bonita se tem a melhor rampa de voo livre e parapente do Rio, com pouso na Praia do Pepino, São Conrado, logo ali, uns 500 metros abaixo!

Veja também: Estação Leopoldina, Setor A, Setor B, Setor D, Parque Estadual da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Pedra da Gávea - Vista do Itanhangá - Setor C da Floresta da Tijuca.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

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Vinício Antônio Silva é guia credenciado pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo) e Histórico

Parque Nacional da Tijuca - Setor B (Diversos Bairros do Rio)

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O Setor B da Floresta da Tijuca, chamado de Serra da Carioca, apresenta o monumento mais visitado do Rio de Janeiro e do Brasil, o Cristo Redentor, no alto do Corcovado. Recentemente o Cristo, como é chamado por todos, foi eleito uma das 7 novas maravilhas do mundo moderno, e a única realmente construída nos dias atuais. De fato, existem diversas fontes de informação sobre a construção da estátua, do caminho para se chegar ao topo e da inauguração do monumento.

Apesar de ser anterior ao Cristo, a Estrada de Ferro (foto acima) que vai do Cosme Velho ao alto do Corcovado, construída ainda no século 19, também apresenta vasto material informativo ao seu respeito. Dessa forma, reafirmo, das 7 maravilhas do mundo moderno, a única realmente moderna é mesmo o Redentor.

Outro ponto bastante visitado e importante da Serra da Carioca é a ducha das Paineiras, bastante procurada nos fins de semana de Verão.

Ainda no setor B da Floresta da Tijuca, vale a pena fazer uma visita ao Mirante da Vista Chinesa, de onde se pode apreciar uma excelente vista da Zona Sul do Rio de Janeiro e a Mesa do Imperador, de onde se observa a Lagoa Rodrigo de Freitas de um bom ângulo.

Para fotografar o Corcovado de um ponto de vista privilegiado, o Mirante Dona Marta é o lugar ideal. Dali também é possível apreciar o panorama da cidade de uma forma muito menos concorrida que a que se tem do alto do Cristo.

Infelizmente a direção do PNT poderia seguir o exemplo do Pão de Açúcar, que colocou os "bondinhos" anteriores aos atuais em exposição no Morro da Urca, onde são fotografados pelos turistas e pode-se aprender sobre a história deles em painéis expostos em português, espanhol e inglês, o trenzinho antigo do Corcovado não teve (até agora...) a mesma sorte: está apodrecendo exposto ao tempo no estacionamento da Estação Leopoldina. Um descaso absurdo com a memória de nossa cidade e do principal ponto turístico do país.

Fica a sugestão para a administração do PNT: Que tal recuperar o trenzinho antigo e coloca-lo à exposição para que tenha a sua história preservada?

Veja também: Setor A, Setor C, Setor D, Parque Estadual da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Trenzinho do Corcovado - Setor B da Floresta da Tijuca.
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Vinício Antônio Silva é guia reconhecido pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

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Parque Nacional da Tijuca - Setor A (Diversos Bairros do Rio)

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O Setor A do Parque Nacional da Tijuca (PNT) concentra a maior infraestrutura e alguns dos atrativos mais procurados por quem gosta de ecoturismo, caminhadas ou simplesmente ficar proximo da natureza.
A Cascatinha Taunay (foto ao lado) logo no início da estrada já dá as boas-vindas com sua impressionante beleza. A simples, porém igualmente bela Capela Mayrinck apresenta em seu interior cópias dos painéis que foram pintados por Portinari para a capela, os originais estão guardados no Museu Nacional de Belas Artes, na Avenida Rio Branco. A Cascata Diamantina e a Cachoeira das Almas, são bastante procuradas durante os dias de Verão, servindo de opção à praia. Os mirantes do Excelsior, da Vista do Almirante e da Cascatinha oferecem visuais muito bonitos da própria floresta (como é o caso da Vista do Almirante e da Cascatinha) e da Cidade e de seus arredores (caso do Excelsior). O Bom Retiro, além de ser o ponto de início das trilhas para o Pico da Tijuca e para o Bico do Papagaio, também conta com área de lazer e churrasqueiras. A trilha para pessoas especiais que leva à Fonte Wallace (uma das 3 que existem no Rio). A Gruta do Morcego impressiona pelo seu tamanho (a maior do Estado do Rio e 2ª maior do Brasil). O Morro do Cruzeiro com seu ar de mistério, as ruínas da Fazenda Humaitá e a ponte pênsil sobre a Cova da Onça. São apenas alguns dos muitos lugares interessantes para se conhecer no Setor A da Floresta da Tijuca.

E então... Se ainda não conhece a Floresta da Tijuca, a hora é ESSA!

Veja também: Escada do Pico da Tijuca, Estação Leopoldina, Setor B, Setor C, Setor D, Fonte Wallace (Santa Cruz), Parque Estadual da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Cascatinha Taunay - Setor A da Floresta da Tijuca.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

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Vinício Antônio Silva é guia reconhecido pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

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Parque Nacional da Tijuca - (Diversos Bairros do Rio)

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Criado em 06/07/1961, o cinquentenário Parque Nacional da Tijuca (PNT), é o menor de todos os parques nacionais brasileiros, porém, juntamente com o Parque Nacional do Iguaçu é um dos mais visitados do país.
Dividido em 4 setores, o PNT possui 39,5 km² de área em que são oferecidas trilhas de diverentes dificuldades, churrasqueiras, Centro de Visitantes, mirantes, capelas, monumentos e muita história. Os setores são:

A) Setor Floresta da Tijuca; nesse setor, cuja entrada principal é pela Praça Afonso Viseu (a pracinha do Alto, onde "todas as trilhas começam"), no Alto da Boa Vista, estão (citando somente alguns atrativos do setor) os acessos ao Pico da Tijuca, Mirante do Excelsior, Capela Mayrinck, áreas de lazer e a trilha para pessoas especiais.
B) Setor Serra da Carioca; nesse setor estão as Paineiras, o mirante da Vista Chinesa (foto acima) e o Corcovado, onde se encontra a estátua do Cristo Redentor, monumento mais visitado do Brasil, recentemente eleito uma das 7 maravilhas do Mundo Moderno.
C) Setor Pedra da Gávea e Pedra Bonita; além das trilhas para as duas pedras que lhe dão nome, nesse setor se localiza a rampa de vôo livre da Pedra Bonita.
D) Setor Pretos Forros e Covanca; localizado entre Jacarepaguá e a Zona Norte da cidade, é o mais recente dos setores do PNT, ainda não apresenta estrutura para visitição.

Veja também: Estação Leopoldina, Gruta do Morcego, Parque Estadual da Pedra Branca

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Foto: Vinício Antônio Silva. Vista Chinesa - Setor B da Floresta da Tijuca.
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“Levantemos a cidade que ficará por memória do nosso heroísmo e do exemplo de valor às vindouras gerações, para ser a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo”

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Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Ecológico (Ecoturismo) e Histórico

Subúrbio? Subúrbio é a Vovozinha!

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Hoje, 16/12/2011, ao assistir o Jornal Nacional, ouvi os apresentadores Patrícia Poeta e William Bonner noticiarem um flagrante de crime no "subúrbio" do Rio de Janeiro, oh, pelo Amor de Deus... no século 21 apresentadores de telejornal se referirem aos bairros da Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro como "subúrbios" é de chorar...
Vejamos: Em sua origem, subúrbio significa sub urbe, ou seja, um local não mais considerável como rural, mas ainda não considerável como uma parte integral da cidade. Isso teve seu sentido aplicável ao Rio de Janeiro no século 19, infelizmente, a visão de subúrbios cariocas teima em sobreviver na mente de algumas pessoas, notavelmente da Zona Sul do Rio.
Usar esse termo pejorativo, a bem da verdade, em um telejornal de grande audiência é no mínimo um desrespeito e uma falta de conhecimento com as pessoas que vivem nesses locais.
Então, pelo bem de nossa informação, pelo menos isso... devo afirmar que não existem mais subúrbios na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro desde, pelo menos, a segunda metade do século 20... insistir nessa visão é demonstrar preconceito, desconhecimento e, sobretudo, desinformar.
Assim, vejamos como exemplo Madureira, bairro do Rio que concentra um comércio popular que rivaliza com o do Centro, atraindo pessoas de toda a capital e das cidades vizinhas; com duas escolas de samba conhecidas no Brasil inteiro e no resto do mundo: Portela e Império Serrano (foto acima), com um clube de futebol que ocasionalmente dá trabalho aos chamados "4 grandes" do Campeonato Carioca - erradamente chamado pela imprensa esportiva como "O Tricolor do Subúrbio"; duas estações de trens (de dois ramais diferentes, e é bom que se diga: existem milhares de cidades nesse país sem uma única estação...); com uma população flutuante, ou seja aquela parte da população que não mora, mas vai para Madureira para trabalhar, se divertir ou fazer compras, um bairro que, em épocas de festas, supera facilmente a população de diversas cidades brasileiras (inclusive capitais de estados); isso tudo sem falar no dinheiro circulante e na arrecadação de impostos, é claro...

Posto tudo isso, eu pergunto como um bairro com essas características pode ser considerado, por quem quer que seja, um SUBÚRBIO!!! Alguém me diga!

Esse mesmo raciocínio serve também para Bangu, Cascadura, Olaria, Bonsucesso, Méier, Campo Grande (esse último então é praticamente uma outra cidade dentro do Rio de Janeiro) e vários outros bairros que possuem populações superiores à de capitais, movimentam enormes quantias de dinheiro no comércio, indústria e serviços, e que, infelizmente, são anacronica e errôneamente classificados como "subúrbios" do Rio, por programas que, ironicamente, deveriam informar a população e não disseminar o erro.

Então...Vamos corrigir essa falha?

Veja mais aqui.

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Foto: Vinício Antônio Silva. Vista da quadra da Império Serrano - Madureira.
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Vinício Antônio Silva é guia reconhecido pela EMBRATUR e fotógrafo amador.

Pontos de Interesse: Rio de Janeiro Turismo Histórico e Cultural